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domingo, 6 de novembro de 2011

Eua / Paquistão ( Geografia 4° Bimestre )

As relações diplomáticas mais problemáticas do Paquistão melhoraram nos últimos meses, disse a mais alta autoridade diplomática paquistanesa no sábado, destacando como provas as negociações comerciais com Nova Déli (Índia) e um amplo acordo sobre metas de segurança regionais com Washington (EUA).
A ministra das Relações Exteriores do país, Hina Rabbani Khar, em uma entrevista exclusiva à agência Reuters, disse que as negociações para normalizar o comércio com a Índia iriam permitir o progresso em outras questões entre os dois rivais nucleares sul-asiáticos. "Acho que está amplamente aceito que precisamos fazer algum progresso simultâneo nestas outras questões", disse.
O comércio sempre foi ligado a questões políticas entre os vizinhos, que já lutaram três guerras desde a independência frente à Grã-Bretanha em 1947. A esperança é que um aumento no comércio gere maior confiança entre os dois países e os ajude a resolver importantes questões, como a disputa pela região da Caxemira, embora uma solução para este problema tenha se mostrado intratável há décadas.
Ela negou veementemente que o Paquistão não esteja comprometido em finalizar o status de Nação Mais Favorecida (MFN) para a Índia, como foi alegado por uma autoridade do governo indiano na sexta-feira, que disse que Islamabad estava "voltando atrás" na questão por causa da oposição interna no país.
"Não há absolutamente nenhuma questão de retrocesso da aprovação do gabinete da normalização comercial com a Índia", disse ela. "Quero refutar completamente qualquer indício de que haja uma retração no que nós dissemos".
O Paquistão disse que iria elevar a Índia para o status de nação mais favorecida na quarta-feira, uma medida que ajudaria a normalizar as relações comerciais porque traria um fim a pesadas restrições sobre as exportações indianas na fronteira. Khar disse que os secretários de comércio dos dois países iriam se reunir em meados de novembro para fechar os detalhes do acordo comercial, mas que não havia falta de compromisso com o próprio acordo.

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